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A FRUTA NONI RETARDA OS EFEITOS DO ENVELHECIMENTO

PESQUISAS RELACIONADAS




Além da Naturaltech


30/05/2010
Exatamente uma semana atrás terminava a Naturaltech 2010 aqui em São Paulo. Em 2009 fui como visitante, e esse ano como chef culinarista no 3° Salão Vegetariano. De um ano para cá fiquei impressionada com o aumento de expositores e palestras, como de visitantes. Não só a quantidade aumentou como a qualidade também. Acredito que vá crescer ainda mais nos próximos anos, e a maneira com que isso acontecerá é onde quero chegar com esse post.
A troca de experiência foi com os chefs sobre as técnicas que cada um vem desenvolvendo e aprimorando com o passar dos anos. O público cada vez mais interessado na cozinha vegetariana/vegana/crua. Há alguns anos a cozinha crua, para a grande maioria das pessoas aqui no Brasil, poderia ser definida como uma simples “saladinha”. Reparei que os chef estão pesquisando e aprimorando suas técnicas de cozinha crua. O número de preparações crudívoras esse ano no Salão foi a prova que os chefs estão mais afinados com essa cozinha, e o público está aceitando e procurando. Meu prato foi um dos apresentados (ver post), e ao final da apresentação, várias pessoas me perguntaram sobre as técnicas de preparo que elas não estavam familiarizadas, por sentirem vontade de melhorar a qualidade no preparo de sua alimentação.
Pelo lado da gastronomia, a cozinha crua está caindo no gosto dos chefs por ser uma cozinha extremamente elaborada, onde muitos pratos são considerados de alta gastronomia. Necessitam de tempo, utensílios modernos e conhecimento prático e teórico para sua elaboração. Ela está se tornando uma tendência, pois a sede de saber e aprimoramento estão sempre crescendo, e com ela, temos muito a pesquisar aqui no Brasil. Uma das grandes atrações internacionais foi o panamenho Dr. Aris Latham. Seu workshop foi simples, mas extremamente cativante. Ele trabalha com cozinha viva, ministrando workshops pelo mundo ou no seu retiro chamado House of Life na praia Baraka, Costa Abajo Caribbean Sea, Panamá. Em apenas uma hora, e com diversos alimentos in natura das feiras de São Paulo, Dr. Aris criou pratos simples e muito gostosos, enquanto explicava a importância dos alimentos crus, e como deveriam ser manipulados. Também cutucou um ponto crítico nosso, a falta de interesse que temos com os alimentos nativos do Brasil.
Dr. Aris Latham no Salão Vegetariano
No contexto dos produtos nativos, dois deles eram super interessantes.
Os preparados com a fruta Noni (apresentados pela Preserva Mundi). Noni é uma fruta oriunda das Ilhas do Pacifico Sul. O produtor Sérgio Lindemann iniciou uma produção orgânica no Pará e hoje comercializa esta fruta. Experimentei o suco de Noni, o sabor é aceitável, mas o cheiro é extremamente difícil de encarar. Imagino que sua aceitação será pelo lado terapêutico e não gastronômico. Noni é rico em xeronina, alcalóide com ação intracelular, potencializa a absorção de nutrientes e a eliminação de toxinas. Acredito nele como um complemento na dieta do dia a dia.
O segundo foram as algas nativas da costa do Ceará. A matéria-prima utilizada pela Natural Seaweed Algas Marinhas são algas marinhas macroscópicas e de cultivo em água salgada. Coletadas em praias do litoral cearense, com licença concedida pelo Ibama, as algas marinhas podem ser compradas tanto no formato de cápsula quanto em saquinhos de 30g. Nesses, a alga vem desidratada. A Chef Leila D da Galleria Orgânica apresentou um spaghetti cru feito com essa alga. Aqui a testei como complemento de uma Wok (para a receita mande um comentário com email que eu repasso). Em termos gastronômicos ela tem muito a render, cabe aos chefs brasileiros desvendar os segredos da nossa alga.



Pesquisador do IFRN em Apodi estuda efeitos da fruta Noni

Fruta tem se tornado popular e usada no combate a várias doenças


Fruta vem sendo cultiva em Apodi e usada como medicamento popular


No Brasil, é comum frutas ou ervas despontarem como promessa de cura para vários tipos de doenças. Universidades e institutos de pesquisas espalhados por todo país dedicam meses de estudos para comprovar os efeitos dos componentes ou desmitificar o uso de medicamentos populares.
No Rio Grande do Norte, mais precisamente em Apodi, um fruto tem despertado a curiosidade de pesquisadores do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do RN (IFRN). A Morinda Citrifolia, popularmente conhecida por Noni, vem sendo cultivada e usada no combate a algumas enfermidades.
Muitos pesquisadores pelo mundo estudam os efeitos da fruta e já comprovaram, com 75% de eficiência, os efeitos positivos para 27 enfermidades. Em Apodi, o professor Renato Alencar conseguiu sementes doadas por professores da Universidade do Avaí e tem transformado a fruta em suco.


Profesor Renato Alencar (esq.), do IFRN, estuda efeitos do Noni


Segundo Renato Alencar, o fruto Noni, que lembra a graviola, é transformado em suco e misturado com suco de uva ou goiaba, em proporções já estabelecidas. De acordo com as pesquisas, ele combate doenças como artrite, artrose, reumatismo, diabetes tipo 1 e 2, dores de cabeça, impotência sexual, perda de peso e hipertensão.
A planta pode chegar a três metros de altura e produz fruto durante o ano inteiro. “O Noni já tem seu espaço garantido na Ficoterapia. É uma fruta com sabor e cheiro diferentes, mas que, aos poucos, a gente se acostuma”, comentou Renato Alencar. Ele garante que o Noni funciona por ter como princípio elevar a imunidade e recuperar as células danificadas.
No IFRN de Apodi, existem 20 unidades de Noni já produzindo frutos. Mas segundo Renato Alencar, outras 200 mudas foram doadas para várias comunidades rurais do município.
O professor explica que a planta se adaptou muito bem ao solo e as condições climáticas da Chapada do Apodi. “Em seis meses, ele já está produzindo frutos e não apresenta fungos ou pragas”, disse Alencar.
O Morinda Citrifolia é originaria do sudoeste da Ásia, rica em carboidratos, vitaminas e minerais e foi levada para as Ilhas da Polinésia há mais de dois mil anos. Além de ter grande concentração de propriedades antioxidantes, que combatem os radicais livres causadores de danos às células do corpo, função antidiabética, analgésica e hipotensora.
A medicina popular utiliza o Noni também para combater a insônia, a falta de energia, o cansaço e o stress, a dificuldade de concentração, as desordens digestivas e os efeitos do tabagismo.


1 comentários:



Anônimo disse...
quero parabenizar, por informes desse tipo, voce é um bom bloggueiro, parabens.

ORIGEM DA FRUTA NONI - Exibido no Globo Reporter